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sábado, 24 de maio de 2014

Um momento de prazer

O que você faz para relaxar?

Talvez existam tantas respostas "padrão" que a maioria de nós normalmente aceita inúmeras "resposta correta", como: academia, caminhada, ioga, futebol, etc... ao invés de leitura.

Em algumas situações soa estranho quando ouço a minha própria voz respondendo: eu leio. É estranho perceber que esta resposta incomode aos ouvidos de quem a ouve e também aos meus ouvidos, por parecer até pedante.

Suponho que o incomodo venha do simples fato de que a leitura seja interpretada como um trabalho, isto é, um esforço e assim este "fardo" não ser completamente aceito como uma forma de prazer. 

Na minha opinião um pouco disso poderia vir pela forma como somos educados dentro em um sistema que faz com que tenhamos dificuldade de interpretar a leitura dentro das regras do nosso sistema educacional. Isto é, na minha opinião a nossa orientação é voltada para que sejamos replicadores, seguidores de procedimentos altamente produtivos e pouco instigados a criticar construtivamente as bases, as interconexões, e a buscar os por quês, isto inclui ler o que quiser.

Bem, talvez isto possa ser mais um clichê como tantos outros, porém entre várias tentativas vãs de encontrar um padrão convencional de resposta encontrei a leitura, onde posso abstrair-me dos sons e imagens ao meu redor, onde posso respirar a atmosfera de um outro ambiente imaginário, sentir que as minhas emoções viajam por outros caminhos com tanta força que quando volto à realidade sinto como se eu estivesse acordando de um sonho incrível e a sensação de poder me desconectar completamente do mundo a minha volta e me sentir dentro de outra história, de me conectar às emoções de outros personagens, de poder me permitir a dúvida dentro de outros dilemas fazem com que eu tenha momentos que poderia descrever simplesmente como "prazer".

Acredito que eu não conseguiria jamais descrever em palavras exatamente o que a leitura, hoje, significa para mim. Eu as vivo intensamente, umas mais outras menos, mas sempre as vivo. É como férias que no meu modo de ver são assim: não tenho dias de férias em um período específico do ano, eu tenho momentos de férias (de extrema qualidade e intensidade) durante vários períodos do meu dia de hoje!

Nos últimos dias vivi o livro "Não conte a ninguém" de Harlan Coben, que ganhei de minha mãe no meu último aniversário com uma dedicatória linda (fiquei muito emocionado) e esta história realmente foi de um suspense intrigante, de uma narrativa emocionante e de uma inteligência fantástica. 
"Beck ama Elizabeth, são casados e estão juntos há treze anos quando retornam ao bosque que pertence à família onde fizeram mais uma marca na velha árvore para comemorar mais uma hora do beijo ao fim da tarde: se abraçam, se beijam e vão nadar no lago, após um tempo Beck deitado no pier longe de Elizabeth começa a cochilar e escuta a porta do carro bater e Elizabeth gritar. Ele corre, porém algo muito duro e forte o acerta no estomago e na cabeça... Oito anos depois Beck está trabalhando na clinica médica sem a sua bela Elizabeth, que morreu tragicamente naquele dia." 

Dona Maga, muito obrigado pelo livro.
Te amo muito. 
Você é um dos presentes mais preciosos que Deus me deu.

Abs,
Léo

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