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sábado, 25 de novembro de 2017

Evento técnico para incomodar e mudar de atitude

O meu último desafio foi a realização do evento técnico sobre discos e tambores de freio em Camaçari, dia 21 de novembro de 2017. Fazendo um apanhado geral e revisitando todos os acontecimentos acredito que tenho mais itens na minha lista de acertos do que na lista de coisas a melhorar e a diferença foi a mudança de postura e da execução de algumas coisas simples, mas muito importantes como por exemplo elaborar um mapa mental conectado à um check list.

O evento envolveu um público de cerca de setenta pessoas, além de outras trinta que trabalharam na equipe de execução e apoio, como palestrantes vindos da Itália e Argentina, trabalho de importação de amostras, movimentação de pessoas e produtos entre São Paulo, Minas Gerais e Bahia, criação de elementos que pudessem atender aos requisitos de marketing e ter aderência ao portfólio South America, resultando na produção de ideias de melhoria e redução de custo em produtos.

É um trabalho interessante quando se contempla o resultado, entretanto me pergunto: “ como poderia ser organizado para ser igual ou melhor da próxima vez ? ” Partindo do básico e do início, busco uma folha de papel em branco e começo a desenhar os elementos que me servem...

Monto o meu diagrama, que chamo de mapa mental. Acredito que cada pessoa vá fazer o seu diagrama da forma como lhe convier e desta vez, diferente de tantas outras, eu consegui passar para uma próxima fase que é conectar este diagrama à uma lista. Isto mesmo, eu desenhei um diagrama incompreensível para outras pessoas e a partir dele elaborei uma tabela simples com descrição das atividades, status, nome dos responsáveis, custos e datas. Esta tabela é compreensível e trabalhável.

Usando os dois instrumentos, mapa & tabela, foi possível equacionar atitudes e tomadas de decisão com maior facilidade do que eu houvera praticado antes, sendo possível liberar minha concentração para o que realmente deveria me concentrar: o conteúdo técnico em alto nível de discussão. O cuidado com os detalhes: como ter um pendrive de back up com o vídeo institucional da organização, ou ainda elaborar credenciais para os palestrantes, ou ainda ter o cuidado para que o transporte de materiais não fosse feito em carga única, são importantes, mas nada se compara às discussões técnicas que fazem você refletir sobre o porquê fazemos o quê fazemos em nossa rotina diária seja qual for a área de trabalho. Este debate faz com que equipes deem um passo mais ou no pior dos casos deixa-nos incomodados e neste momento se atinge o resultado esperado: se incomodar e buscar mudar suas ações para obter resultados diferentes.

Mesmo após cerradas as cortinas não se pode esquecer de encerrar o projeto, e logo é necessário liberar as pessoas, encerrar as contratações, limpar e deixar tudo como foi encontrado com votos de que aquele momento tenha deixado uma marca em todos que muito ou pouco estiveram em contato com o projeto.

Recebi ótimas críticas e já tenho vontade de poder experimentar a sensação de gerenciar um novo projeto.

Show...!

Leonardo




quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Palestra Gestão de Projetos

Palestra Gestão de Projetos


Hoje mais uma vez pude compartilhar um pouco da profissão de gestor de projetos durante a semana da engenharia na Newton Paiva. É sempre um prazer receber um convite para palestrar e falar sobre o tema que tenho tanto apreço.

A gestão de projetos é um composto de atitudes que feitos repetidas vezes se tornam hábitos e por assim dizer mostram para os outros de que “massa” você é feito...! 

A vontade de alcançar sucesso nos empreendimentos fazem com que o gestor se mantenha alerta aos detalhes sem perder de vista a visão do todo, isto é, a realização do sonho com todos os detalhes esperados mantendo o propósito central em foco.

A experiência de fechar os olhos, predizer o que se deseja alcançar no dia “D”, questionar-se como e o que fazer para chegar lá respeitando a todos os requisitos concordados e anseios das pessoas envolvidas e/ou impactadas pelo resultado do empreendimento que você irá gerenciar é deslumbrante. 

Se você nunca fez isso, tente ao menos uma vez. Como exemplo imagine a Ceia de Natal de sua família, imagine quem participará, como estarão vestidos, o que será servido para beber e para comer, qual a hora se inicia, qual será a hora que todos se despedirão, quais serão os enfeites, etc, etc, etc.... 

Coloque tudo escrito numa folha de papel e tente agrupar as coisas que vierem em sua cabeça mais ou menos por região da folha, depois deste pequeno exercício tente responder como você e os outros devem atuar para tornar tudo isto realidade. Junte a isso uma estimativa de custo, todas as ações de resposta às perguntas “e se ?”. Continue na lista de perguntas: com qual nível de qualidade terá tua Ceia de Natal ?, que ensaios você precisa fazer antes ?, o que precisa ser comprado e como gerenciar isto ?, qual é o papel e responsabilidade de cada pessoa para que tudo funcione como esperado ?, qual é a estratégia para gerenciar as pessoas que participarão da ceia e àquelas que estão envolvidas indiretamente (exemplo os taxistas, porteiros, etc...) ?, como são registradas e geridas as comunicações ?..... 

Ainda como exercício, transforme o evento Ceia de Natal no lançamento de um produto que envolverá cerca de cinquenta profissionais por um período de dois anos e alguns milhões de reais... Será que dá para ter uma noção ?

É maravilhoso poder montar um "quebra cabeça" desses, se esforçar muito e ter uma baita satisfação de ter sido capaz de transformar tudo isto em uma única unidade coesa de sucesso (fazendo o que foi concordado sem mais nem menos). Ao final da ceia você se espelha em treinadores de futebol que comemoram timidamente o resultado, descem para os vestiários e vão encerrar todas as atividades que necessitam ser encerradas, entretanto com o coração cheio de orgulho por constatar que não passa por ser só você melhor do que você mesmo mais um dia.

Show galera,
Forte abraço.

Léo



segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Aprendizado constante

Por mais dedicação que eu tenha nas minhas atividades rotineiras, aquilo que me faz sentir mais completo é a leitura, mesmo que as vezes tenha sido complicado conciliar o hábito com o cansaço físico e mental, mas sinto que é algo que me amplia horizontes e me permite sonhar.
Há dois anos eu estive na Ohio University e naquela época por meu deslumbramento com livrarias procurei e encontrei na Ohio Book Store e o livro "The checklist manifesto - How to get things right". Depois de colocá-lo na minha lista de espera tive o prazer de concluir a sua leitura. 

Desta vez a leitura deste título em inglês foi mais confortável para mim, já que tenho praticado bastante nos últimos tempos e pude captar várias novas sacadas para criar outras coisas e conectar pontos que por descuido estavam soltos, agora é transformar em novos aprendizados e aplicar para que, como sempre, eu possa ser um ser humano melhor amanhã.

Se quiser ler a minha resenha, entra lá no link: Clica aqui!

Abs,
Léo

sábado, 15 de julho de 2017

Sonhando de olhos abertos.

Esta semana quando fui deixar meus dois filhos no colégio fui surpreendido com o pedido do meu filho para que eu entrasse, segundo ele a professora queria falar comigo e fui logo pensando que seria para algum tipo de repreenda pelo comportamento dele. Quando eu a encontrei na porta da sala perguntei do que se tratava e ela me convidou para entrar na sala de aula e contar um pouco sobre a minha experiência profissional para as crianças. Fui pego de surpresa, mas confiante eu entrei.

Quando entrei em sala de aula e olhei nos olhos daquelas crianças de nove anos de idade e a minha confiança se foi, confesso, daí todos me saudaram com um “Bom dia e bem-vindo a nossa escola! ” em uni som que me fez refletir por um instante a importância que aquele dia teria para as nossas vidas e então decidi começarmos o nosso bate papo daquela manhã com cautela.

No fundo da sala uma das crianças já havia se pronunciado: “Olha! É o pai do Henrique: o espião. ”, e então, eu me lembrei que eles ainda tinham na cabeça a história que a professora havia, estratégica e criativamente, criado para justificar as várias viagens profissionais que eu havia sido obrigado a me submeter. E esta história foi a tábua de salvação que conseguiu fazer com que o meu filho deixasse de sofrer tanto nas minhas ausências, então fiquei muito feliz por isto, mas era hora de me explicar.

Eu comecei a contar sobre a minha trajetória profissional de uma maneira mais leve e busquei dar um depoimento com ênfase nos meus estudos, na leitura, no aprendizado de outras línguas e outras culturas, mostrando que se pode unir seus desejos com uma vida plena, desde que tenha esforço, dedicação e paixão pelo que se faz. As crianças tinham os olhos brilhando de entusiasmo e faziam várias perguntas. É de se impressionar como as perguntas das crianças são simples, verdadeiras, interessantes e sem nenhum filtro o que me fez sentir que nada importava mais do que o simples fato de estarmos ali juntos para conversarmos um pouco e sonhar de olhos abertos.

Ao final me pediram um desenho (que entregarei quando voltarem das férias) e em troca eu pedi um abraço (quase fui à lona).

Este foi um dos dias mais especiais que eu jamais havia vivido.

Um forte abraço à todas as crianças e a minha mais sincera gratidão à professora Luciana por sua criatividade e pelo seu convite.

Abs,
Léo

Julho de 17


domingo, 4 de junho de 2017

12 dicas para você ser melhor hoje.

Gostaria de compartilhar com você  algumas dicas que podem se tornar hábitos e melhorar a sua produtividade, claro que poderia soar como um clichê ou uma receita pronta, mas não é. Depende de você.

Depois de vários testes, erros, feedback, reflexões e recomeço do ciclo sobre algumas experiências que vivi e de pessoas que compartilharam comigo as suas experiências eu pude me fortalecer e melhorar os meus treinos diários. Sim, o treino da vida seja ele em qual esfera for: pessoal, profissional, espiritual e social. Acredito que tudo isso é como ser um atleta que vive se preparando para a próxima olimpíada e a próxima ainda, num ciclo, que no meu ponto de vista, nunca terá fim, consequentemente se tornar um atleta de alto nível é o um dos poucos resultados que você pode alcançar. 


Entrar em um time de trabalho como novo integrante por mais experiência que você possa ter em qualquer área de conhecimento pode ser uma experiência incomum, pois o time existente já compreende quais são os pontos fortes e fracos uns dos outros, mesmo que superficialmente, já tem convívio estabelecido, já viveram o ciclo de teste e aprendizado para várias questões e podem se sentir incomodados ou até mesmo desafiados pela presença de um novo integrante. A sensação para um novo integrante de um time de alta performance tem haver com ter de ser um fenômeno imediato o que pode gerar uma reconstrução de vários paradigmas, assim a sensação pela atmosfera criada é bem essa: muitos olhares de desconfiança, atividades que não fazem sentido para você, agenda que não faz sentido, entre tantas outras coisas que não fazem sentido. 

Bem, o processo de aprendizagem é uma via de mão dupla e não basta só querer aprender e ter pessoas do outro lado que se dispõe a colaborar com restrições subliminares do tipo: "se ele vier e fizer a pergunta certa eu ajudo..."; "isso ele não poderia estar perguntando..."; "ele não é considerado melhor do que outros aqui, então porque tenho que ajudá-lo?...". 

No meio desse processo oculto e árduo de troca de conhecimento e aprendizagem é preciso ter paciência, é preciso ter humildade (não como ser subserviente e se demonstrar economicamente incapaz, mas de entender e respeitar o outro genuinamente), é preciso buscar constantemente feedback, é preciso ouvir com atenção, é preciso reconhecer os próprios erros e corrigi-los, é preciso fazer uma análise crítica mesmo quando se acerta, além de buscar ser tolerante consigo e com os outros.

Uma experiência deste tipo pode valer para se repensar alguns paradigmas e criar algumas provocações do tipo:

  • Ser profissional para muitos significa ser frio como um ICEBERG. A minha provocação é: você tem medo do quê ?
  • Se não se alcançam resultados o profissional pode ser taxado como incapaz. A minha provocação é: alguém falou para você ou você perguntou o que você deve alcançar (SMART) ?
  • O silêncio é uma arma poderosa, bem neste caso pode ser somente que o profissional não saiba nada do assunto. A minha provocação é: dizem que perguntar não ofende. Você tem certeza disso ?
  • A grande maioria se diz fluente em outro idioma, contudo no dia a dia, não parece ser bem isso o que acontece. As minhas provocações: se você tiver que resolver um problema em outro idioma qual o seu grau de conforto ? Não seria uma questão de prática ?
  • Profissionais de outros países são muito melhores do que nós brasileiros. As minhas provocações são: tem certeza de que eles não enfrentam limitações assim como nós ? Se o que importa são os resultados em alta produtividade, o que os estrangeiros têm diferente de nós ? 
  • A rotina entedia. Minha provocação: a disciplina não te faz mais forte e preditivo ?
  • Ser político é o que te faz crescer na organização. Minhas provocações: bons relacionamentos que não traiam os seus valores não te fariam se sentir melhor com você mesmo ? O quê você entende por bons relacionamentos ? O quê são falsos relacionamentos para você ? A falsidade é um valor para você ?
  • O sucesso é ter uma carreira brilhante acompanhada de adereços como poder, dinheiro e bens de dar inveja. Minhas provocações: o quê é sucesso para você ? Onde entra a sua família dentro deste significado ? E se você se vir em um leito de hospital olhando para o teto por um mês sem previsão de sair, o quê seria sucesso para você ?
Dentre várias experiências vividas, coleta de práticas de pessoas que eu tenho como exemplo, de busca de conhecimento e reflexões eu pude resumir alguns pontos que podem nos levar à sermos melhores do que nós mesmos a cada dia, então aqui vão algumas dicas que busco seguir e gostaria de compartilhar com você (eu não disse que era fácil):


1- Leia sem preconceitos. 
2- Ao colocar a cabeça no travesseiro reflita sobre o que fez de bom e de mal neste dia. 
3- Acorde cedo. 
4- Se organize. 
5- Faça planos realistas de curto, médio e longo prazo. 
6- Faça uma tabela. 
7- Cumpra os planos. 
8- Acompanhe o noticiário de diferentes fontes. 
9- Interaja. 
10- Seja amável com as pessoas. 
11- Seja duro com os problemas. 
12- Faça exercícios físicos.


Abs,
Léo


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domingo, 7 de maio de 2017

Leitura ou Narração?

Olá!
Escuto audiobooks e isto me fez pensar se seria menos digno do que realmente ler um livro, ou seja, seria algum tipo de trapaça? E a final eu posso dizer que “li” um livro sendo que eu tenha escutado a sua narração?

Pesquisei um pouco e segundo o cientista e professor Daniel Willingham:

“Comparar audiobook a trapaça é como eu encontrar um amigo na Disneyland e dizer: ‘Você pegou um ônibus até aqui? Eu dirigi, seu trapaceiro’. O que importa é chegar ao destino e aproveitá-lo. Não importa como você viajou.”

Bem, particularmente aprecio a narração e os sons que me remetem à interpretação mais direta como poderia ser a verdadeira intenção do autor, já que lendo eu faria a minha própria e certamente outra viagem. Todavia, busco esse tipo de leitura quando estou fazendo outra coisa ao mesmo tempo, por exemplo, dirigindo e por esse mesmo motivo não me concentro da mesma forma quando estou com um livro entre as mãos e o que vejo como única desvantagem já que tenho a atenção dividida.

Como ainda estou investigando, testando e aperfeiçoando vejo que é um caminho que me faz aproveitar a “Disneyland” tanto quanto qualquer outro e assim tenho aumentado o meu cardápio de livros, além de, ter encontrado uma forma melhor de aproveitar o meu tempo de maneira construtiva e prazerosa.

As minhas últimas leituras foram a dos títulos a seguir, somando um total de mais de cem horas de narrações:

The Gangster (by Justin Scott, Clive Cluster - Narrated by Scott Brick)
Smarter Faster Better (by Charles Duhigg – Narrated by Mike Chamberlain)
The Power of I Am (by Joel Osteen – Narrated by Joel Osteen)
TED Talks (by Chris Anderson – Narrated by Chris Anderson, Tom Rielly, Kelly Stoetzel)
Obama (by David Mendell – Narrated by Dion Graham)
A Filosofia Explica Grandes Questões da Humanidade (by Júlio Pompeu, Clóvis Filho – Narrated by Júlio Pompeu, Clóvis Filho)
Maze Runner 1 – Il Labirinto (by James Dashner – Narrated by Maurizio Di Girolamo)
Maze Runner 2 – La Fuga (by James Dashner – Narrated by Maurizio Di Girolamo)
Maze Runner 3 – La Rivelazione (by James Dashner – Narrated by Maurizio Di Girolamo)
Assassinio sull’Oriente Express (by Agatha Christie – Narrated by Marco Zanni, Riccardo Peroni, Leo Valli)
Getting Things Done (by David Allen – Narrated by David Allen)

Se você ainda não teve a oportunidade de experimentar um audibook, tente. Eu recomendo.

Um abraço,
Léo