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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Carreira, sucesso e qualidade de vida

A matéria da revista RAE de 1996, faz referência à alteração do perfil do administrador, o qual deixa de investir única e exclusivamente na reestruturação dos processos do negócio para tornar-se multifuncional, isto é, o administrador além de responsável pelos objetivos operacionais também é responsável pelo desenvolvimento de novos projetos, por mudanças e melhorias dentro da empresa. Logo o administrador hoje deve possuir mais habilidades para fazer mais no mesmo período de tempo que seus antecessores o faziam, com isto acarretam maiores pressões sobre o indivíduo, pressões estas advindas da organização e da sua vida particular.

Há também uma alteração no ambiente de trabalho. Atualmente as empresas tendem a fornecer um ambiente de trabalho baseado nos valores básicos e simples da vida como a autonomia, a confiança e a clareza de objetivos. Diferentemente de antes, hoje os profissionais certos que estão engajados nas posições corretas têm uma nova ética baseada no divertimento e na eficiência, claro que para se conseguir colocar o melhor profissional em uma posição correta dentro de uma empresa requer um ótimo trabalho de seleção e recrutamento.

Com esta nova visão o desenvolvimento de pessoal deve ser estimulado quando os profissionais estiverem assumindo novas responsabilidades, pois nestas condições tem-se um desafio e eles se sentiram ávidos por aprender e aproveitaram todas as oportunidades. Ao contrário de alguns anos atrás, desenvolver várias habilidades e conseqüentemente, várias carreiras são um dos meios mais alinhados com a nova realidade, pois esses profissionais apresentam tanto a profundidade de especialistas quanto a visão geral e ampla, do generalista.

A qualidade de vida dos profissionais hoje independe do tempo em que eles estão fora da empresa, contudo é diretamente ligada a qualidade que eles aproveitam o seu tempo livre. Alguns fatores que podem explicar a má qualidade de vida são: pressão do parceiro e da família, o tempo e a energia dedicados ao trabalho, quando se é viciado pelo trabalho.
Por fim, nesta nova era é preciso buscar o equilíbrio entre o trabalho e a vida particular para isto é necessária à busca contínua por novas aprendizagens, transformando-as em aliadas para o crescimento pessoal, resgatando o prazer de aprender e produzir.

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