Quando
escrevo me sinto livre apesar de não ter nenhuma proteção, em outras palavras,
me sinto nu assim como vim ao mundo.
O
processo de por para fora é natural e solitário, tantas e tantas vezes ele ocorre
durante a madrugada quando os pensamentos enchem a minha mente e me despertam
de maneira que enquanto não pego um lápis e coloco num papel eu não consigo
pegar no sono novamente. No início era uma chateação escrever dessa forma, mas
com o tempo aprendi a apreciar o que produzia. Vendo o processo por outro
ângulo percebi que a todo instante eu estou atrás de respostas para vários por
quês assim como meus filhos fazem o tempo todo, perguntam: “Por quê?” Isto me
motiva numa busca constante por conhecimento, leitura e estudo.
Por
que escrever?
Um dos
motivos pode ser o reconhecimento de sua importância na revolução científica ocorrida no século XVI pela a multiplicação do conhecimento com a impressão de textos. Ou
talvez, simplesmente como uma pessoa querida disse-me: “Para eu ler alguém tem
de que escrever, Léo”.
Após
escrever espero as críticas, veladas ou abertas, construtivas ou destrutivas.
Sejam elas quais forem me fazem pensar: Por que eu teria medo, se o quê posso
obter ao final é um novo ponto de partida para me tornar um ser humano melhor?
Cito
como exemplo um dos frutos do processo que descrevi acima: a elaboração do
livro do orçamento do escritório de prestação de serviços de engenharia, um
documento de duzentos e quatro páginas que pude escrever em Italiano.
Não tanto por eu ter escrito diretamente
em outro idioma, mas a satisfação de saber que o trabalho foi discutido plenamente
e aprovado pela direção Brasil e na oportunidade em que estive na Itália, no
início de 2014, também foi aprovado pela direção da matriz Italiana. O conteúdo
detalhado deste trabalho, como é de se esperar, é restrito à empresa e posso,
aqui, somente deixar o registro de que as conexões feitas fizeram e fazem com
que não só eu, mas toda a equipe de profissionais da área vejam as coisas como
elas realmente são, isentas de “achismos não discutidos”, ou seja, às claras.
Todos que leram o texto puderam criticá-lo, reorganizar as ideias, criar e
recriar, logo o processo é vivo, consistente e sólido.
Bem,
reuni os meus rascunhos, ideias, provas práticas, resultados obtidos, fatos
históricos, análise de mercado e coloquei tudo junto para conceber um material
de base de um trabalho longo que espero ser o meu legado para a equipe e para o
futuro da companhia.
Durante os últimos anos, em que estou dirigindo uma organização como a que estou inserido, pude apresentar propostas para o processo de tomada de decisão que criaram valor para o acionista, atenderam às expectativas dos clientes e ligaram as operações (funcionários e fornecedores) ao todo.
Uma
de minhas frases preferidas quando penso neste trabalho é:
“Quem se apaixona pela prática sem a
teoria é como um timoneiro, que ao embarcar em um navio, sabe como ir embora,
mas não sabe aonde vai chegar.”
Leonardo Da Vinci, Século XV.
Meu amigo Oldemar, muito obrigado pelo presente (este belíssimo trabalho de impressão, encadernação e imagem). Fora um dos melhores presentes que já recebera!
Abs,
Léo
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I desire to discuss ideas. Your comments will allow me a broader view of the thesis. Thank you, Leo